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Como saber se minha startup está no caminho certo?

Fala aí meus inovadores preferidos! Só tema top nesse blog, hein? 

Dessa vez vamos então falar como saber se você está mandando bem ou não com sua startup.

O que é dar certo? 

Primeiramente para que você saiba se sua startup está “no caminho certo” nós precisamos de uma definição de sucesso clara. 

E como tudo no mundo dos negócios, como você já deve estar imaginando isso… Depende.

Mas calma que vamos ver cada fator do qual esse critério depende.

O primeiro deles é seu estágio de maturidade.

Qual estágio de maturidade estou? 

Esse é um assunto que é basicamente o fundamento desse blog. Então não deveria ser novidade para você os estágios de maturidade da Jornada do Empreendedor, mas eu vou citar eles mesmo assim.


E cada um desses estágios tem seus próprios critérios de sucesso. Aqui em nosso blog já temos um post explicando cada fase e como atingir o fit dela. Se ficou interessado e quer saber um pouco mais é só clicar abaixo! 

Fase ideação – Fit entre mindset e ecossistema

Pré-operação – Fit entre problema e solução

Operação – Fit entre produto e mercado

Tração – Fit entre distribuição e conversão 

Expansão – Fit entre o dinheiro que será investido no negócio e o retorno que será proporcionado.

A primeira forma de entender se seu negócio está realmente indo no caminho certo, é identificando a etapada da jornada que está e se seus objetivos estão alinhados com o fit da etapa. 

E se acharem que vale a pena, eu faço uma postagem explicando cada fit da jornada com mais detalhes! Promessa é dívida e como vocês sabem eu sempre cumpro as minhas. 😉

Porque você deve ter métricas

Vou justificar a necessidade de métricas com duas famosas frases:

“O que pode ser medido, pode ser melhorado” – Peter Drucker


“O que não pode ser medido, não pode ser gerenciado.” – Willian Edwards Deming

Sobre os autores das frases não irei mencionar, mas ambos são grandemente reconhecidos por suas competências e até considerados “gurus” de gestão por alguns. Então se você é uma pessoa curiosa, dá uma pesquisada sobre eles. 

A questão aqui, é que você deve medir as coisas com a intenção de ter gestão e poder melhorar. 

O tópico das fases de maturidade já te exige fazer isso de uma certa forma, porém quando estamos falando de medir, se faz necessário um pouco mais. Porque estar no caminho certo é difícil, mas se manter é ainda mais difícil. 

Sendo assim é importante saber sobre métricas, indicadores, objetivos e metas para construir uma gestão orientada a dados (outra sugestão para um post futuro vocês não acham?)

Aspectos gerais 

Aqui vão algumas outras coisas importantes que não podemos esquecer, para se manter na direção de fazer as coisas funcionarem:

Autorreflexão

Você precisa conseguir se questionar de forma sincera. É comum no mundo dos negócios ver empreendedores querendo dar respostas bonitas na tentativa de justificar que “está tudo bem”. Não estou aqui dizendo que tem que demonstrar aspectos negativos do negócio para qualquer um…Estou falando sobre não acreditar nesse papo, seja dos outros e principalmente seu.

Para fazer algo incrível e inovador, que verdadeiramente cria valor, você precisa admitir o que existe algo ruim e que precisa mudar. E se isso acontece no seu negócio, você precisa aceitar e agir a respeito.

“Se algo não está bom. Aceite e solucione!”

Sem vitimismo

É o outro extremo da tentativa de manter as aparências. Que empreender é dificil, que existe gente tóxica no mercado, que alguns são desonestos e corruptos. Existe uma grande chance de passarmos por situações injustas, é verdade, e você não precisa achar nada disso normal ou bom. Mas estou propondo outra forma de pensar aqui.

Tudo isso pode ser verdade, mas se é o que você quer fazer, precisa lidar com isso… Lidar com os problemas e desafios como são. É isso que empreendedores fazem, isso nos torna pessoas diferentes dos outros.

Mas se você é um empreendedor, você precisa estar na condição de mudar as coisas, ou ao menos contribuir com essa mudança.

Seja inspirando outros, liderando pelo exemplo, esclarecendo as pessoas, ou seja sendo ativo nessa solução. Ser vítima é um pensamento que pode ser atraente as vezes, pois te torna inocente de culpa, mas também te torna incapaz de ser a solução.

“Prefira ser o herói do que a donzela em perigo!” 

Incerteza

Sim, sempre falo dela, nossa arqui inimiga. Ela é o nosso maior desafio quando desejamos inovar.

Mas dessa vez eu vou propor um outro olhar. Pense na pandemia que estamos vivendo, e por um momento esqueça os aspectos políticos, e até os científicos… Pense no impacto que o isolamento causou ao mercado. Quem imaginaria que algo assim aconteceria?

E se você soubesse antes, você teria tomado decisões melhores? Então imagine que terá algo assim, uma vez por ciclo, e crie um espaço tanto em sua estratégia, quanto em tudo o que você projeta fazer no futuro.

Não estou dizendo para viver com medo, e sim para deixar flexibilidade ao invés de fazer planejamentos altamente detalhados e meticulosos. Deixe algumas decisões para tomar mais perto da data que precisa ser realizado.

Não no pensamento de quem deixa tudo para a última hora, mas de alguém que “sabe que não sabe de tudo” e precisa de mais dados. Gerencie até seu “não saber” mas não preencha lacunas para parecer que está no controle ou se mostrar mais inteligente.

E aí curtiram as dicas? Depende muito mais de você do que dos outros fatores. Mas essa é uma habilidade que precisamos refinar diariamente.

Encerro aqui citando uma frase que já me serviu muito na vida:

Cedo ou tarde, você vai aprender, assim como eu aprendi, que existe uma diferença entre CONHECER o caminho e TRILHAR o caminho.” – Morpheus, The Matrix

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